sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ITAJÁ

Mesorregião Oeste Potiguar

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

CARNAUBA EA UNHA DO DIABO

A PLANTA conhecida como unha do diabo floresce e cresce rápido sufocando a carnaúba(Foto: TALITA ROCHA)

Planta ornamental, de origem africana, ameaça a carnaúba considerada a árvore símbolo dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Também chamada de árvore da vida pelas inúmeras utilidades da espécie nativa do Nordeste. O perigo foi comprovado por professores Universidade do Ceará.

A planta é bonita. Encanta aos que passam nas rodovias que cortam o Vale do Jaguaribe e até o Sertão Central do Ceará, bem como o Vale do Açu. Mas não se enganem com a beleza das rosas dessa espécie que prolifera nas matas ciliares, às margens dos rios e lagoas, além dos carnaubais. Pelo nome popular já se tem uma idéia de que bons frutos não está produzindo: unha do diabo. Nativa da ilha de Madagascar, na África, a Cryptostegia grandiflora (nome científico) está reduzindo a carnaúba, "árvore símbolo do Ceará e RN".

Exótica e invasora, a unha do diabo floresce e cresce rápido sufocando a carnaúba. Não é só rasteira, mas também trepadeira e chega a cobrir toda a copa das carnaubeiras impedindo que se retire suas palhas usadas em vários municípios como fonte de renda das comunidades.

DICIONÁRIO

Plantas invasoras são as originárias de outra região ou bioma. Elas se adaptam e proliferam muito bem no novo ambiente, competindo com as espécies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo por espaço físico. Em algumas unidades de conservação as plantas invasoras podem se tornar um problema sério, modificando o ecossistema. Na agricultura, uma planta é considerada invasora quando ocorre em local e momento indesejado, interferindo negativamente no cultivo. Em geral, é também conceituada como sinônimo de planta daninha, erva daninha e planta espontânea.


SAIBA MAIS

- A carnaúba só existe no País nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

- Tem diversas utilidades como a fabricação de velas, ceras, medicamentos, cosméticos, produtos alimentícios e artesanato.

- Há pelo menos 40 anos, a cera de carnaúba tem sido responsável por um importante ciclo da economia do Piauí, que, juntamente com o Ceará responde por cerca de 87% da produção brasileira.

- O Brasil é o único país do mundo que produz cera de carnaúba, embora existam palmeiras primas da carnaúba, da mesma família, na África Equatorial, no Ceilão, no Equador, na Tailândia e na Colômbia, cujas folhas não produzem a cera adequada.

- A carnaubeira pode atingir 15 metros de altura e possui vida produtiva de 200 anos. Seu corte coincide com a entressafra de grãos nos estados. O período de colheita vai de agosto a fevereiro.

- Por desenvolver-se numa região árida, a "árvore da vida", por sua resistência tanto à chuva quanto à seca e pela grande variedade de usos que ela pode ter, produz em suas folhas uma película (cera) como forma de proteção.

- Quando atingir a maturidade (cerca de 10 anos), as folhas da carnaúba podem ser colhidas. Em seguida, são expostas ao sol e delas é retirada a cera em forma de pó. A partir daí inicia-se o processo de industrialização.

- A cera de carnaúba é dura, quebradiça, insípida e inodora. Além disso é solúvel em éter, benzina e possui um brilho intenso. Uma vantagem da cera é que sua coleta não causa danos ambientais, pois as folhas extraídas para obtenção do produto são naturalmente repostas na safra seguinte.

FONTE: CORREIO DO VALE

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

FLORA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

Lista Oficial de Flora Ameaçada de Extinção

Através da Portaria Nº 37-N, de 3 de abril de 1.992, o IBAMA torna pública a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção:

Espécies marcadas com asteriscos (*) estão provavelmente extintas. Estas espécies não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.

Acanthococos emensis Toledo. PALMAE. (São Paulo, Minas Gerais). Categoria: Rara (R);

Aechmea apocalyptica Reitz. BROMELIACEAE. (Santa Catarina, Paraná, São Paulo). Categoria: Rara (R);

Aechmea blumenavii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”.

(Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Aechmea kleinii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Aechmea pimenti-velosii Reitz. BROMELIACEAE. Nomes populares: “gravatá”, ”monjola”, “bromélia”. (Santa Catarina). Categoria: Rara (R);

Aniba roseodora Ducke. LAURACEAE. Nome popular: “pau-de-rosa” (Amazonas, Pará). Categoria:

Em perigo (E);

Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese. ARAUCARIACEAE. Nome popular:

“pinheiro-do-paraná”. (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais). Categoria:

vulnerável (V);

Aspilia grasielae Santos. COMPOSITAE. (Mato Grosso do Sul). Categoria: Indeterminada (I);

Aspilia paraensis (Huber) Santos. COMPOSITAE. (Pará). Categoria: Rara (R);

Aspilia pohlii Backer. COMPOSITAE. Categoria: Indeterminada (I);

Aspilia procumbens Backer. COMPOSITAE. (Rio Grande do Norte). Categoria: Rara (R);

Astronium fraxinifolium Schott. ANACARDIACEAE. Nome popular: “gonçalo-alves” (Minas Gerais,

Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria:

Vulnerável (V);

Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “aroeira-do-sertão”,

“aroeira-legítima”. (Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato

Grosso, Maranhão, Piauí) Categoria: Vulnerável (V);

Bauhinia smilacina (Schott) Steudel. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cipó-escada-de-macaco”. (Rio

de Janeiro, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);

Bertholletia excelsa HBK. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “castanheira”, “castanheira-do-brasil”.

(Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre). Categoria: Vulnerável (V);

Billbergia alfonsi-joannis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “poço-de-jacó”, “gravatá”,

”monjola”, “bromélia”. (Espírito Santo, Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Bowdickia nitida Spruce ex Benth. LEGUMINOSAE. Nome popular: “sucupira”, ”sucupira-da-mata”,

“sucupira-verdadeira”. (Amazonas, Pará, Rondônia). Categoria: Vulmerável (V);

Brosimum glaucum Taubert. MORACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);

Brosimum glazioui Taubert. MORACEAE. Nome popular: “marmelinho”. (Rio de janeiro, Santa

Catarina). Categoria: Rara (R);

Bumelia obtusifolia Roem et Schult. var. excelsa (DC) Mig. SAPOTACEAE. Nome popular:

“quixabeira”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);

Caesalpina echinata Lam. LEGUMINOSAE. Nome popular: “pau-Brasil”, “pau-pernambuco”,

“ibirapitanga”. (Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte) Catagoria: Em perigo

(E);

Cariniana ianeirensis Kunth. LECYTHIDACEAE. Nome popular: “jequitibá”. Rio de Janeiro.

Categoria: Rara (R);

Cattleya schilleriana Reichback. ORCHIDACEAE. (Espírito Santo) Categoria: Em perigo (E);

Costus cuspidatus (Nees et Martins). Maas. ZINGIBERACEAE. (Bahia, Espírito Santo, Rio de

Janeiro). Categoria: Rara (R);

Custus fragilis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);

Costus fusiformis Maas. ZINGIBERACEAE. (Pará). Categoria: Rara (R);

Coupeia schottii Fritsch. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: “oiti-boi”. (Rio de Janeiro, Espírito

Santo, Bahia). Categoria: Vulnerável (V);

Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. LEGUMINOSAE. Nome popular: “jacarandá-da-bahia”. (Bahia,

Espírito Santo). Categoria: Vulnerável (V);

Dicksonia sellowiana (Presl) Hook. DICKSONIACEAE. Nome popular: “samambaiaçu-imperial”

(Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Em

perigo (E);

Dicypellium caryophyllatum Nees. LAURACEAE. Nome popular: “cravo-do-maranhão”, “pau-cravo”,

“casca-preciosa”. (Pará, Maranhão, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);

Ditassa arianeae Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro, Espírito Santo). Categoria: Em

perigo (E);

Ditassa maricaensis Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Dorstenia arifolioa Lam. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, ”capa-homem”, ”carapiá”,

“contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria:

Vulnerável (V);

Dorstenia cayapia Vell. MORACEAE. Nome popular: “caapiá”, “caiapiá”, “caiapiá-verdadeiro”.

(Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo). Categoria: Em Perigo (E);

Dorstenia elata Hook. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”. (Minas Gerais, Espírito Santo,

Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Dorstenia ficus Vell. MORACEAE. Nome popular: “contra-erva”, “figueira-terrestre”. (Rio de Janeiro).

Categoria: Rara (R);

Dorstenia fischeri Bureau. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em

perigo (E);

Dorstenia ramosa (Desv.) Car. et al. MORACEAE. Nome popular: “caiapiá-grande”, ”capa-homem”,

“contra-erva”, “figueira-da-terra”. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur. MORACEAE. Nome popular: “violeta-da-montanha”,

“violeta-montes”. (Paraná, Santa Catarina). Categoria: Vulnerável (V);

Dyckia cabrerae Smith et Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa

Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Dyckia distachya Hassler. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná).

Categoria: Em perigo (E);

Dyckia hatschbachii L.B. Smith. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Paraná,

Santa Catarina). Categoria: Em perigo (E);

Dyckia ibiramansis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá’, ‘bromélia’. (Santa Catarina).

Categoria: Em perigo (E);

Euxylophora paraensis Huber. RUTACEAE. Nome popular: “pau-amarelo”, “pau-cetim”. (Pará).

Categoria:Vulnerável (V);

Fernseea itatiae (Wawra) Baker. BROMELIACEAE. (Minas Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Rara

(R);

Gonolobus dorothyanus Font. et Schw. ASCLEPIADACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo

(E);

Heliconia angusta Vell. MUSACEAE. Nome popular: “bico-de-guará”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo).

Categoria: Vulnerável (V);

Heliconia citrina L. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Heliconia farinosa Raddi. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Heliconia fluminensis L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável

(V);

Heliconia lacletteana L. Em. et Em. Santos. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável

(V);

Heliconia sampaioana L. Em. MUSACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Vulnerável (V);

Helosis cayannensis (Swartz) Sprengel var. cayennensis. BALANOPHORACEAE. Nome popular:

“sangue-de-dragão”. (Rondônia, Roraima, Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria:

Vulnerável (V);

Hirtella insignis Briquet et Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);

Hirtella parviunguis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);

Hirtella samtosii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Bahia). Categoria: Em perigo (E);

Ipomoea carajaensis D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).

Ipomoea cavalcantei D. Austin. CONVOLVULACEAE. (Pará). Categoria: Em perigo (E).

Jacquinia brasiliensis Mez. THEOPHRASTACEAE. Nome popular: “barbasco”, “pimenteira”,

“tingui”. (do Rio de Janeiro até o Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

Laelia fidelensis Pabst. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-são-fidelis”. (Rio de Janeiro).

Categoria: Indeterminada (I);

Laelia grandis Lindl. et Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-bahia”. (Bahia). Categoria:

Em perigo (E).

Laelia jongheana Reinchbach. ORCHIDADEAE. (Minas Gerais). Categoria: Vulnerável (V);

Laelia lobata (Lindl.) Veitch. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-da-gávea”. (Rio de Janeiro).

Categoria: Em perigo (E);

Laelia perrinii (Lindl.) Paxt. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-de-perrin”. (Espírito Santo, Minas

Gerais, Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Laelia tenebrosa Rolfe. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-escura”. (Espírito Santo). Categoria:

Em perigo (E);

Laelia virens Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-verde”. (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio

de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Laelia xanthina Lindl. ORCHIDACEAE. Nome popular: “lelia-amarela”. (Espírito Santo). Categoria:

Em perigo (E);

Lavoisiera itambana DC. MELASTOMATACEAE. (Minas Gerais). Categoria: Rara (R);

Licania aracaensis Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Amazonas). Categoria: Rara (R);

Licania bellingtonii Prance. CHRYSOBALANACEAE. (Rondônia). Categoria: Em perigo (E);

Licania indurata Pilger. CHRYSOBALANACEAE. Nome popular: ”milho-cozido”. (São Paulo).

Categoria: Em perigo (E);

Lomatozona artemisaefolia Baker. COMPOSITAE. (Goiás). Categoria: Rara (R);

Lychnophora ericoides Mart. COMPOSITAE. Nome popular: “arnica”, “candeia” (Goiás, Minas

Gerais, São Paulo). Categoria: Vulnerável (V);

Melanoxylon braunia Schott. LEGUMINOSAE. Nome popular: “brauma-preta”. (Minas Gerais, Goiás,

Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria: Vulnerável (V);

Mollinedia gilgiana Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Mollinedia glabra Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Mollinedia longicuspidata Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Rara (R);

Mollinedia stenophylla Perkins. MONIMIACEAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Ocoteca basicordatifolia Vattimo. LAURECEAE. (São Paulo). Categoria: Rara (R);

Ocoteca catharinensis Mez. LAURECEAE. Nome popular: ”canela-preta”. (São Paulo, Paraná, Santa,

Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);

Ocoteca cymbarum H.B.K. LAURACEAE. Nome popular: “óleo-de-nhamuí”, “inhamuhy”,

“louro-de-inhamuhy”, “sassafráz”. (Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);

Ocoteca langsdorffii Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canelinha”. (Minas Gerais). Categoria:

Vulnerável (V);

Ocotea porosa (Nees) Barroso. LAURACEAE. Nome popular: “imbuia”. (São Paulo, Paraná, Santa

Catarina, Rio Grande do Sul). Categoria: Vulnerável (V);

Ocotea pretiosa Mez. LAURACEAE. Nome popular: “canela-sassafráz”. (da Bahia até o Rio Grande

do Sul). Categoria: Em perigo (E);

Parinari brasiliensis (Schott) Hook. CHRYSOBALANACEAE. (Rio de Janeiro, Minas Gerais).

Categoria: Em perigo (E);

Pavonia almifolia St. Hil. MALVACEAE. Nome popular: “guêta”. (Rio de Janeiro, Espírito Santo).

Categoria: Vulnerável (V);

Phyllantus gladiatus Muell. Arg. EUPHORBIACEAE. Nome popular: “dracena-da-praia”. (Espírito

Santo, Bahia). Categoria: Em Perigo (E);

Pilocarpus jaborandi Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi”, “jaborandi-de-pernambuco”,

“arruda-do-mato”, “jaborandi-branco”. (Ceará, Pernambuco) Categoria: Em Perigo (E);

Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardl. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-legítimo”,

“jaborandi-do-maranhão”. (Pará, Maranhão, Piauí). Categoria: Em perigo (E);

Pilocarpus trachylophys Holmes. RUTACEAE. Nome popular: “jaborandi-do-ceará”,

“arruda-do-mato”. (Ceará, Piauí, Paraíba, Bahia, Minas Gerais). Categoria: Em perigo (E);

Pithecellobium recemosum Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “angelim-rajado”, “ingarana”.

(Pará, Amazonas, Amapá). Categoria: Vulnerável (V);

Pouteria psammophila var. xestophylla (Miq. et Eichl.) Baehni. SAPOTACEAE. (Rio de Janeiro).

Categoria: Vulnerável (V);

Prepusa hookeriana Gardner. GENTIANACEAE. Nome popular: “cravina-do-campo’. (Rio de

Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

Schinopsis brasiliensis var. glabra Engl. ANACARDIACEAE. Nome popular: “brauna”, “baraúna”.

(Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Piauí). Categoria:

Vulnerável (V);

Simarouba floribunda St. Hil. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)

Simarouba suaveolensis St. Hill. SIMAROUBACEAE. (Minas Gerais). Categoria: (*)

Swartzia glazioviana (Taubert) Glaziou. LEGUMINOSAE. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo

(E);

Swietenia macrophylla King. MELIACEAE. Nome popular: “mogno”, “águano”, “araputangá”,

“caoba”, “cedroaraná”. (Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Maranhão).

Categoria: Em perigo (E);

Torresea acreana Ducke. LEGUMINOSAE. Nome popular: “cerejeira”, “cumaru-de-cheiro”,

“imburana-de-cheiro”. (Acre, Rondônia, Mato Grosso). Categoria: Vulnerável (V);

Virola surinamensis Warb. MYRISTICACEAE. Nome popular: “ucuuba’, “ucuuba-cheirosa”,

“ucuuba-branca”. (Pará, Amazonas). Categoria: Vulnerável (V);

Vouacapoua americana Aubl. LEGUMINOSAE. Nome popular: “acapu”. (Pará). Categoria: Em

perigo (E);

Vriesea biguassuensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”.

(Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);

Vriesea brusquensis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa

Catarina, Paraná). Categoria: Rara (R);

Vriesea mulleri Mez. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”. (Santa Catarina, Paraná).

Categoria: Rara (R);

Vriesea pinottii Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjola”, “bromélia”. (Santa

Catarina, Paraná). Categoria: Em perigo (E);

Vriesea triangularis Reitz. BROMELIACEAE. Nome popular: “gravatá”, “monjolinha”, “bromélia”.

(Santa Catarina). Categoria: Indeterminada (I);

Worsleya raynei (J.D. Hooker) Traub. & Moldenke. AMARYLLIDACEAE. Nome popular:

“rabo-de-galo”, “imperatriz-do-Brasil”, “amarilis-azul”. (Rio de Janeiro). Categoria: Em perigo (E);

A MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica está presente tanto na região litorânea como nos planaltos e serras do interior, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Ao longo de toda a costa brasileira a sua largura varia entre pequenas faixas e grandes extensões, atingindo em média 200 km de largura.

Assim, ao longo de todo sua extensão, a Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano.

Aspectos Geográficos

A Mata Atlântica está presente tanto na região litorânea como nos planaltos e serras do interior, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Ao longo de toda a costa brasileira a sua largura varia entre pequenas faixas e grandes extensões, atingindo em média 200 km de largura.

Neste breve parágrafo acima facilmente notamos o que é uma das mais importantes razões pela qual a Mata Atlântica é tão rica em sua biodiversidade. Uma árvore de uma dada espécie nascida no nível do mar difere de uma árvore desta mesma espécie no topo da serra. Se uma variação de altitude apenas já exerce influencia significativa sobre as espécies, é possível imaginar o que a diferença de pluviosidade, temperatura, fertilidade dos solos, relevo, iluminação, entre muitas outras, gerou em termos de diversidade de flora, fauna, micororganismos, e os ecossistemas que estes compõem, ao longo do litoral brasileiro.

Assim, ao longo de todo sua extensão, a Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. Segue um breve descritivo destas diversas formações:

Próximo aos oceanos, estão as planícies de restinga, dunas, mangues, lagunas e outros estuários de menor proporção. Os mangues estão presentes às margens das lagunas ou de rios de água salobra, variando conforme as marés. Eles são considerados os berçários de grande parte da vida marinha.

Na Região Sudeste está presente a Serra do Mar com uma grande cobertura vegetal e constituindo uma verdadeira muralha, ou ainda, o primeiro degrau dos planaltos do interior. Em função das suas várias reentrâncias, toda costa marítima da Serra do Mar é constituída de baías e enseadas.

Já na Região Sul e Sudeste, destacam-se vários dos mais importantes sistemas lagunares do Brasil, com a Lagoa Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul e o Lagamar, em São Paulo entre várias sistemas menores espalhados pelo Brasil.

Na Bahia, grande parte da Mata Atlântica fica restrita à região litorânea, mas ao Sul do Estado ela avança para os planaltos do interior em diversos patamares, como se fosse uma grande escadaria.

A fisionomia da paisagem não reflete apenas a junção dos resultados de contínuas e diferentes mudanças climáticas ao longo da história da formação do planeta, mas também representa seu efeitos acumulados no tempo e no espaço, inter-relacionando a história geológica e a paleogeografia, que é a "pré-história" das mudanças dos relevos em relação ao diferentes climas.
FONTE: INTERNET

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Reserva Biológica do Atol das Rocas

Reser

Reserva Biológica do Atol das Rocas, foi criado em 1979, localizado a 260 km de Natal (RN), o Atol, que fica próximo ao Arquipélago de Fernando de Noronha, é o único do Atlântico Sul. Para pesquisadores e analistas da UC, a instalação da estação veio em boa hora e será determinante para dar continuidade ao trabalho de preservação da região. Atualmente, cerca de 19 grupos de pesquisas atuam na área protegida, bem como servidores do ICMBio e voluntários que lutam para conservar o santuário ecológico.

Atol das Rocas é uma unidade importantíssima para a vida marinha no Oceano Atlântico. Suas águas servem de berçário para diversas espécies, como tartarugas, meros, tubarões lixa, lagostas pintadas e arraias manta, animais ameaçados de extinção. “Essa fauna se reproduz ali e, pelas correntes, vai realimentar pesqueiros distantes”, explica Maurizélia Brito, chefe da Rebio. “Rocas, juntamente com o Arquipélago de Fernando de Noronha, também é vital para a reprodução de aves marinhas no Brasil. Temos a maior colônia do Brasil, tanto em diversidade como em número de indivíduos”, enfatiza a responsável pelo santuário.

MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA

Mata Atlântica cobre 17 estados brasileiros. Foto: Irimar José da Silva
Mata Atlântica cobre 17 estados brasileiros.

Hoje, a Mata Atlântica ainda pode ser encontrada em quase todo o país (menos no Mato Grosso, Maranhão e Região Norte), mas em pequena quantidade. A maior concentração está no Vale do Ribeira, em São Paulo. Ao todo, existem 860 unidades de conservação da Mata Atlântica no Brasil, que vão de pequenos sítios até parques estaduais. Muitos desses parques são abertos à visitação e podem ser uma boa forma de conscientizar os alunos da importância de preservar o meio-ambiente. Beatriz Siqueira, coordenador do projeto Mata Atlântica vai à Escola da Fundação SOS Mata Atlântica, conta que existem vários projetos em andamento para tentar salvar o que ainda resta do bioma. "O que está sendo feito hoje são ações de restauração e replantio de árvores que compõem a flora original da mata. Também estão sendo criadas muitas áreas de conservação, principalmente em propriedades particulares", diz. A ecóloga ainda explica que cada um de nós pode ajudar a manter a floresta em pé com ações do dia-a-dia, como economizar água, energia elétrica e diminuir a poluição. "Se cada um de nós gastar menos energia, por exemplo, vamos precisar de menos hidrelétricas, o que ajuda a manter a mata. Pois para construir uma usina é preciso desmatar e inundar uma grande área de floresta", diz Beatriz. Preservar a Mata Atlântica ainda pode ajudar a diminuir o aquecimento global. Isso porque, além da floresta ser responsável por absorver carbono, é muito comum no Brasil fazer queimadas para transformar a mata em área de agropecuária. E esse tipo de ação é o principal responsável pelas emissões de carbono no nosso país. Por outro lado, o aumento da temperatura da Terra pode afetar a Mata Atlântica, já que muda as características dos ecossistemas. "A maior preocupação é com a fauna. O aquecimento pode matar várias espécies".

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